A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, reduzirá de forma sutil a participação de sua carteira em renda variável, sem movimento brusco, disse nesta segunda-feira, 1, o presidente da fundação, José Maurício Coelho. O executivo participa nesta manhã da cerimônia da estreia da Neoenergia na B3, uma das empresas investidas da Previ.
Sua estratégia será a de desinvestimento líquido, ou seja, o total desinvestido será superior ao investido pela Previ. A fundação, ao mesmo tempo que tem vendido algumas de suas participações – vendeu uma fatia de Neoenergia no IPO, por exemplo -, tem ingressado em outras companhias, como fez mais recentemente em B3 e BR Distribuidora, comentou.
“Deveremos participar ainda dos IPOs previstos”, comentou. O tíquete de entrada, no entanto, será menor, disse. A ideia é ter no máximo 10% da empresa investida, sem participação no bloco de controle. O interesse da Previ é ter investimentos em empresas líquidas, ou seja, listadas em bolsa, o que na visão da fundação facilita a venda de ações detidas depois.