O presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), José Ribeiro Pena Neto, defende que a previdência complementar tem como um dos papeis poder liberar recursos públicos e ainda desonerar o Estado. “Esperamos uma reforma da previdência que não seja um mero aperto de botões para resolver o problema de contas púbicas de curto prazo, que seja estrutural, como feitas em outros países”, disse durante o 37º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão.
O executivo disse que é preciso ousar mais nessa reforma da previdência, um dos pontos fundamentais para a implementação do ajuste fiscal defendido pelo governo. “A previdência complementar pode liberar recursos públicos para proteger quem precisa ser protegido”, afirmou.
Um dos pontos que a entidade tem defendido é a transformação da Previc – Superintendência Nacional de Previdência Complementar em um órgão de Estado e uma revisão do sistema tributário. “O trabalhador que declara no modelo simplificado não tem vantagem de contribuir na previdência complementar”, exemplificou.