O Boletim Focus do Banco Central mostrou nesta segunda-feira, 14, um cenário de alteração nas projeções para alguns indicadores de contas públicas este ano na edição publicada hoje. A estimativa para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 passou de 60,60% para 60,40%, ante 60,52% de um mês atrás.
Para o déficit primário em relação ao PIB este ano, a mediana seguiu em 1,00%, mesmo porcentual de um mês antes. O Ministério da Fazenda sustenta que deve entregar um resultado deficitário de 1,0% do PIB em 2023, ou menor. Já a estimativa para o déficit nominal este ano passou de 7,48% para 7,45% do PIB, de 7,64% há um mês.
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
<b>2024</b>
Para o próximo ano, a estimativa para a dívida líquida variou de 64,00% para 63,95%. Há quatro semanas, a expectativa era maior, de 64,00% do PIB.
Já o déficit primário esperado para 2024 se manteve em 0,80%, longe da meta prevista pelo governo de resultado neutro (0% do PIB). O déficit nominal projetado na Focus também permaneceu em 6,90% do PIB. Há um mês, os porcentuais eram de 0,80% e 7,00%, nessa ordem.