Educação

Primeira edição do Jornal das Crianças é publicada por alunos da EPG Manoel Rezende

Jornal das Crianças é o nome do novo projeto realizado com alunos do 2º ano do ensino fundamental na Escola da Prefeitura de Guarulhos (EPG) Manoel Rezende, no Parque Residencial Bambi, ação que contou com a publicação da primeira edição do veículo na quarta-feira (25). Diante de um trabalho com foco no planejamento e na produção de diferentes gêneros comuns no cotidiano dos educandos, a elaboração do jornal considerou diferentes possibilidades comunicativas como tema, assunto, finalidade do texto, entre outras.

A ideia do jornal surgiu depois que os alunos participaram da leitura coletiva do livro “O lobo voltou”, do Programa Minha Sala de Leitura. Intrigados, eles questionaram o que era um jornal impresso e, diante dessa problemática, a professora da turma resolveu criar o jornal.

Entrevistas, curiosidades, matérias sobre tecnologia, cultura e ações que aconteceram na escola integram as editorias do jornal, ilustradas com fotos e desenhos também criados pelos alunos.

“Nas primeiras aulas, os educandos manusearam matérias de jornais existentes. Com o uso de um projetor de imagens, eles também visualizaram versões digitais, pesquisaram a diferença entre notícia, fake news, boatos e, por fim, observamos diversos tipos de textos jornalísticos e as características do gênero”, explica Eliane Gomes Baltazar, professora da turma.

Nas demais aulas, a docente conta que a turma fez a escolha do jornal através de votação. Divididos em grupos, os alunos escolheram os tipos de matéria e assuntos abordados.

“Com tudo organizado, começamos as investigações pela escola, entrevistas e produções orais, utilizando o gravador do celular, produções no papel e passamos tudo para o computador, utilizando uma ferramenta de edição de imagens e textos.”  

De acordo com a coordenadora pedagógica Jacqueline Soares Carneiro, a elaboração do Jornal das Crianças evidenciou inúmeras aprendizagens da Proposta Curricular Quadro de Saberes Necessários (QSN), para além do uso de recursos tecnológicos de modo colaborativo.

“A forma de planejar e produzir em colaboração com os colegas e com ajuda do professor, os relatos de experimentos e registros, as entrevistas, todos esses gêneros do campo investigativo potencializam o desenvolvimento oral das crianças e são essenciais nessa etapa do processo de alfabetização”, explica Jacqueline.

Professora e coordenadora contam também que o projeto se desdobrará em novas edições e deverá envolver cada vez mais os educandos e a comunidade escolar.

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