O primeiro passo do Estado do Rio após conseguir um empréstimo de até R$ 3,5 bilhões com bancos privados, com garantia da União e contragarantia na privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), será pagar o que resta do 13.º salário de 2016 dos funcionários públicos, afirmou nesta quarta-feira, 6, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).
“Cada dia com sua agonia”, afirmou, ao lado do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, após participar de apresentação sobre o plano de recuperação fiscal do Rio, homologado nesta terça-feira, 5, no âmbito do Regime de Recuperação Fiscal dos Estados (RRF).
Pezão aproveitou a apresentação para fazer discurso político. Agradeceu aos presidentes da República, Michel Temer, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que assinou a homologação do plano de recuperação, na condição de presidente em exercício. Citou, nominalmente, uma série de deputados estaduais da base na Assembleia Legislativa (Alerj).
O governador do Rio defendeu-se também de acusações de superfaturamento em obras como a construção da Linha 4 do metrô, que liga a zona sul à Barra da Tijuca, na zona oeste, e o Arco Metropolitano, que cruza as principais rodovias de acesso à região metropolitana.