Estadão

Principais altas da indústria ante setembro de 2022 foram de derivados do petróleo e extrativas

A maior fabricação de derivados do petróleo ajudou a puxar a alta de 0,6% na produção industrial em setembro de 2023 ante setembro de 2022. Houve expansão no período em apenas dez dos 25 ramos industriais investigados na Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IBGE ressalta que setembro de 2023 teve um dia útil a menos do que setembro de 2022.

Os principais impactos positivos partiram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (11,3%), indústrias extrativas (9,1%) e produtos alimentícios (6,7%). Houve avanço relevante também em impressão e reprodução de gravações (17,3%).

Na direção oposta, as perdas mais importantes ocorreram em veículos automotores, reboques e carrocerias (-15,8%) e máquinas e equipamentos (-12,4%). Houve impactos negativos também de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-11,5%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,0%), produtos químicos (-3,0%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-10,0%), couro, artigos para viagem e calçados (-13,4%), produtos de metal (-6,9%), produtos de minerais não metálicos (-6,6%), produtos diversos (-12,3%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,2%).

O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 42,8% em agosto para 38,8% em setembro.

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