Estadão

Principais jornais dos EUA repercutem morte de Elizabeth II e destacam legado

A morte da Rainha Elizabeth II, aos 96 anos, é manchete nos principais jornais dos Estados Unidos como <i>The New York Times</i>, <i>The Wall Street Journal</i> e o <i>The Washington Post</i> e também em agências de notícias internacionais. Um ponto em comum enfatizado pelos veículos norte-americanos é o fato de a monarca ter sido um "símbolo de estabilidade" em meio a um mundo cheio de mudanças. Além disso, as coberturas vêm acompanhada de lives, com comentários em tempo real sobre a partida da majestade.

O <i>New York Times</i> chama atenção para a duração do governo de Elizabeth II, por sete décadas, no mais longo reinado registrado na Inglaterra e o segundo maior da história mundial. A notícia de sua morte vem acompanhada de uma série de fotos dos 70 anos de seu reinado. A publicação destaca que sua gestão foi marcada por anos de turbulência e escândalos familiares, nos quais tentou manter os laços da família real em meio a um mundo de valores em plena mudança.

Já o <i>Wall Street Journal</i> noticia a morte da monarca lembrando que ela alçou o posto ainda quando Winston Churchill era primeiro-ministro e o país estava se recuperando da Segunda Guerra Mundial. Também enfatiza o fato de a rainha ter sido um "símbolo de estabilidade" em uma "era de mudanças radicais".

Por sua vez, o <i>Washington Post</i> afirma que "por sete décadas, a Rainha Elizabeth foi um símbolo de estabilidade na Grã-Bretanha e no cenário mundial". Tais mudanças, conforme o periódico, se deram no campo geopolítico, na tecnologia, na cultura e ainda nas percepções da família real.

Agências internacionais também dão destaque à morte da monarca. A <i>Bloomberg</i> afirma que "Charles se torna rei da Inglaterra à medida que o rosto de uma nação muda". Já a <i>Reuters</i> lembra que a eleição de seu filho, de 73 anos, é automática, tornando-se rei do Reino Unido e chefe de Estado de 14 outras nações, incluindo Austrália, Canadá e Nova Zelândia.

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