O procurador do Estado de Minas Gerais Bruno Resende Rabello <a href="https://x.com/EstadaoPolitica/status/1814032866101129371" target=_blank><u>divulgou um vídeo</u></a> nesta quarta-feira, 17, pedindo desculpas por ter cuspido e tentado agredir uma funcionária do shopping Diamond Mall, de Belo Horizonte (MG).
Ao se apresentar, Rabello diz que protagonizou um episódio de fúria no cinema. "Eu tive um comportamento inadmissível, inaceitável, nojento. Naquela noite eu cheguei em cassa, tentei dormir, fiquei pensando como eu podia me redimir com a funcionária do cinema" disse.
Ele ainda afirma que não sabia das imagens gravadas ou que o caso teria repercussão midiática e, que apenas após a divulgação do fato soube o nome da vítima. "Eu sei que causei uma dor imensa a ela, causei dor às pessoas que gostam dela. Acho que ela não quer me ver, ela não quer me encontrar. Deve estar traumatizada com a postura agressiva que eu tive" declarou.
Rabello também cita estar preocupado que seu comportamento possa gerar represálias a sua filha e relata ter envergonhado a si mesmo, a esposa, os colegas de trabalho e os amigos. "Mas não sou o foco, o foco é ela, eu descontei nela. É difícil para ela me perdoar, eu sei", pontua o procurador.
O servidor concluiu dizendo que espera um dia receber perdão, e que, com o tempo, a vítima consiga entender ele não é "aquele monstro que aparece nas imagens". O vídeo publicado faz parte do trato entre os advogados de ambas as partes, veja:
<b>Relembre o caso</b>
As imagens de uma câmara de segurança do shopping registraram a agressão realizada no dia 8 de julho deste ano. No vídeo é possível ver Rabello cuspindo na funcionária e depois tentando dar um soco na mulher. Dois outros funcionários tentam contê-lo, porém o procurador continua a investida contra a funcionária.
Rabello se irritou por ter que deixar a sala de cinema para colocar mais pipoca no balde. Ele não aceitava que fosse necessário sair da sessão para reabastecer o refil. A funcionária tentou explicar que não havia possibilidade de o serviço ser realizado dentro da sala, porém, não foi ouvida.
Após a repercussão, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), repudiou a ação do procurador e pediu a abertura de uma investigação.