A produção de celulose ficou estável em julho de 2016 na comparação com o mesmo período do ano passado, em 1,557 milhão de toneladas. Já a exportação recuou 3,7%, para 1,107 milhão de toneladas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 31, pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).
A produção de papel também recuou em julho deste ano contra o ano passado, 1,9%, para 873 mil toneladas. As vendas domésticas tiveram baixa de 4,5%, para 448 mil toneladas, e as exportações caíram 6,1%, para 170 mil toneladas.
NO segmento de painéis de madeira, as vendas domésticas apresentaram baixa de 9,5% em julho de 2016 contra igual intervalo de 2015, para 497 mil metros cúbicos. Na mesma base de comparação, as exportações cresceram 70,4%, para 92 mil metros cúbicos.
Balança comercial
De janeiro a julho de 2016, o setor registrou US$ 3,828 bilhões de superávit, um crescimento de 7,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita de exportações de celulose, painéis de madeira e papel foi a principal responsável pelo resultado, e alcançou R$ 4,4 bilhões neste ano.
Na divisão por destino, o maior comprador da celulose brasileira de janeiro a julho de 2016 foi a China, com US$ 1,188 bilhão FOB, um crescimento de 19,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Na sequência aparece a Europa, com US$ 1,116 bilhão FOB, mas um recuo de 9,6% contra o ano passado. Para América do Norte foram exportados US$ 491 milhões FOB, queda de 10,1%, e para Ásia/Oceania US$ 310 milhões FOB, crescimento de 10,7%.
Para outros países da América Latina foram comercializados US$ 76 milhões FOB, uma expansão de 20,6%, e para a África US$ 21 milhões FOB, alta de 200%.