Uma parada técnica programada para manutenção de uma das fábricas de cloro e soda do País impactou negativamente o resultado do setor em setembro, segundo informou a Associação Brasileira da Indústria de Cloro-Álcalis e Derivados (Abiclor). Os dados acumulados do primeiros nove meses do ano mostram que a produção de cloro teve variação negativa de 0,5% na comparação anual, para 878,6 mil toneladas, e a de soda cáustica atingiu 963,9 mil toneladas no período, retração de 0,6%.
A taxa de utilização da capacidade instalada do setor foi de 76,8%, 0,5% menor do que no mesmo período de 2016, tendo sido afetada pela parada programada, afirma a Abiclor, em nota, ressaltando que, se não fosse a parada técnica para manutenção registrada, o setor teria dado continuidade à sua trajetória de recuperação.
“Esperamos que no último trimestre do ano, com as plantas operando normalmente, o setor volte a apresentar crescimento moderado, se beneficiando da lenta retomada da atividade econômica”, afirma na nota o presidente da Abiclor, Alexandre de Castro.
As vendas internas de soda cáustica recuaram 1,2% entre janeiro e setembro ante igual etapa de 2016 e as vendas totais de cloro tiveram queda foi de 3,7%.
O cloro e a soda são largamente utilizados nas indústrias de metalurgia e siderurgia, papel e celulose, alumínio, têxtil, sabões e detergentes, alimentos e bebidas, tratamento de água, entre outras.