A produção de cloro nos sete primeiros meses do ano registrou queda de 1,2%, em comparação com o mesmo intervalo do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor).Durante esse período foram produzidas 735,319 mil toneladas de cloro.
O consumo setorial do insumo (vendas totais somadas aos usos cativos) apresentou variação negativa de 1,6% no período.
A fabricação de soda cáustica também apresenta queda no acumulado do ano. A diminuição na produção foi de 1,1% entre janeiro e julho, para 809,5 mil toneladas, ante 818,4 mil toneladas em igual período de 2014. As vendas totais de soda tiveram ligeira variação positiva, de 0,2%, para 717,187 mil toneladas. Já a importação diminuiu 15,6%, para 575,008 mil toneladas.
A taxa de utilização da capacidade instalada da indústria de cloro-álcalis atingiu 83,1% nos sete primeiros meses do ano, 2,5% menor ante o mesmo intervalo de 2014, diz a Abiclor. “No mês de julho, excepcionalmente, a taxa de utilização foi de 87,2%”, informa.
Na avaliação da Abiclor, o atual cenário econômico, associado com o progressivo aumento da energia elétrica, indica que os próximos meses continuarão sendo desafiadores, assim como foi o primeiro semestre de 2015 para a indústria do setor.
O cloro e a soda abastecem mais de 16 setores da atividade econômica, atendendo à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras.