A produção total de minério de ferro da Vale no terceiro trimestre do ano ficou em 90,739 milhões de toneladas, alta de 2,6% na relação anual. No acumulado do ano até setembro a produção foi de 257,468 milhões de toneladas, alta de 4,9% ante o observado no mesmo período do ano anterior. Com esse desempenho a mineradora garantiu o cumprimento de 75,7% da meta estabelecida para o ano, de 340 milhões de toneladas.
Considerando apenas a produção própria, foram 88,225 milhões de toneladas no trimestre, alta de 2,9% em relação ao visto no mesmo intervalo do ano passado. De janeiro a setembro a produção própria foi de 248,038 milhões de toneladas, expansão de 5%. Já a compra de minério de terceiros recuou 37,5% no trimestre, para 2,514 milhões de toneladas e no acumulado do ano sumiu 3,8% para 9,430 milhões de toneladas.
Em seu relatório de produção, a Vale informou que paralisou no terceiro trimestre do ano operações menos eficientes, incluindo plantas de beneficiamento nas operações de Feijão, Jangada, Pico, Fábrica e Brucutu. Com isso, considerando os volumes anualizados, o corte de produção foi de 13 milhões de toneladas. “No entanto, os ganhos de produtividade em outras operações parcialmente compensaram a paralisação da produção nas plantas de beneficiamento”, destacou a companhia no documento.
Segundo o documento, a produção de minério de ferro no Carajás chegou em 33,9 milhões de toneladas, o maior volume para um terceiro trimestre. Esse desempenho foi possível por conta do ramp up das minas de N4WS e N5S e à melhor utilização da capacidade da Planta 2.
Pelotas
A produção de pelotas da Vale, excluindo a produção atribuível à Samarco de 10,7 milhões de toneladas, alcançou 35,8 milhões de toneladas de janeiro a setembro deste ano, um recorde histórico, “principalmente devido ao ramp-up da planta de Tubarão 8 e ao bom desempenho consistente das plantas de Omã, Vargem Grande e Fábrica”, segundo o relatório de produção. Já no trimestre a produção, na mesma base,foi de 12,2 milhões de toneladas.