A produção de petróleo no Brasil deve encerrar o ano em 2,7 milhões de barris diários, contra 2,6 milhões de barris diários registrados em 2016.
De acordo com o diretor de Petróleo e Gás da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), José Mauro Coelho, a timidez do acréscimo de produção decorre da conjunção de demora de entrada de projetos e esgotamento de alguns campos.
Ele prevê, no entanto, que após a volta da realização dos leilões de petróleo este ano, e a entrada de projetos de leilões anteriores, a produção tende a crescer e a previsão é que em 2026 atinja 5,2 milhões de barris diários por dia, tornando o Brasil um dos cinco principais exportadores de petróleo.
Ele afirmou, no entanto, que o Brasil ainda continuará importador de derivados nos próximos anos, mas que o projeto da construção de uma refinaria no Maranhão, da Petrobras com chineses, poderia reduzir a importação de diesel e Querosene de Aviação (QAV).
“A gente entende que nos próximos anos o Brasil será importador de médios (diesel e QAV) e o investimento será importante para reduzir a importação desses produtos”, avaliou.