Economia

Produção industrial recua em 19 dos 24 ramos investigados em janeiro, diz IBGE

A produção industrial recuou em 19 dos 24 ramos pesquisados na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os setores, a principal influência negativa veio da queda de 7,6% na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias. Apesar do mau desempenho, a atividade devolveu apenas parte da expansão de 9,1% verificada no mês anterior.

Outras contribuições negativas relevantes para a retração de 2,4% no total da indústria foram de metalurgia (-4,1%), produtos de borracha e de material plástico (-5,4%), produtos alimentícios (-1,1%), perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,4%), outros equipamentos de transporte (-12,1%), produtos de metal (-4,9%), produtos diversos (-11,2%), celulose, papel e produtos de papel (-3,3%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,6%).

Com exceção da atividade de derivados de petróleo, que recuou pelo quarto mês consecutivo, todas as demais vinham de taxas positivas em dezembro de 2017, ressaltou o IBGE.

Na direção oposta, entre os cinco ramos que ampliaram a produção em janeiro, os desempenhos de maior relevância sobre a média global foram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (21,0%), indústrias extrativas (2,2%) e bebidas (5,0%).

Comparação interanual

Segundo o IBGE, a produção cresceu em 20 dos 26 ramos industriais em janeiro ante o mesmo mês de 2017. Os resultados positivos alcançaram todas as categorias de uso e 60,0% dos 805 produtos investigados.

A atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias, com avanço de 27,4%, exerceu a maior influência positiva na média da indústria.

Outras contribuições positivas relevantes foram de máquinas e equipamentos (15,6%), produtos alimentícios (4,5%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (32,0%), metalurgia (10,0%), bebidas (11,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (15,2%), produtos de borracha e de material plástico (5,7%), celulose, papel e produtos de papel (5,3%), produtos de metal (5,7%), produtos de madeira (12,8%), móveis (12,4%), produtos têxteis (9,1%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,0%).

As atividades com perdas foram outros equipamentos de transportes (-5,7%), coque, derivados de petróleo e biocombustível (-5,2%), couro, artigos de viagem e calçados (-4,3%), produtos diversos (-3,9%), outros produtos químicos (-0,8%) e indústrias extrativas (-0,1%).

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