O recuo de 1,3% na produção industrial em julho ante junho foi resultado de uma redução de ritmo em 19 dos 26 ramos pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As principais influências negativas foram de bebidas (-10,2%, após três meses de crescimentos, período em que acumulou expansão de 11,7%) e produtos alimentícios (-1,8%, segundo mês seguido de queda, com uma perda acumulada de 3,8%). Outras contribuições negativas relevantes foram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,8%), máquinas e equipamentos (-4,0%), outros equipamentos de transporte (-15,6%) e indústrias extrativas (-1,2%).
Na direção oposta, entre as sete atividades com crescimento na produção, o maior impacto positivo foi de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,8%, terceiro mês seguido de avanço, com expansão acumulada de 10,2% no período).