A redução de 4,4% na produção industrial em novembro de 2021 ante novembro de 2020 foi decorrente de perdas em 19 dos 26 ramos industriais investigados na Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre as atividades, as principais influências negativas foram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,6%), produtos alimentícios (-4,6%) e bebidas (-12,3%). Outras perdas relevantes ocorreram em produtos de borracha e de material plástico (-12,3%), produtos de metal (-13,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-15,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-13,8%), couro, artigos para viagem e calçados (-17,5%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-12,7%), móveis (-17,9%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-21,8%) e produtos têxteis (-13,5%).
Na direção oposta, entre as sete atividades com expansão, a maior influência positiva foi a das indústrias extrativas (5,1%). Houve avanços relevantes ainda em produtos farmoquímicos e farmacêuticos (9,7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,6%) e máquinas e equipamentos (2,9%).
O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 37,9% em outubro para 39,4% em novembro.
"Ou seja, por três meses em sequência tem um número maior de produtos no campo negativo", apontou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.