O recuo de 0,6% na produção industrial em abril ante março foi resultado de perdas em 16 dos 25 ramos pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As principais influências negativas partiram de produtos alimentícios (-3,2%), máquinas e equipamentos (-9,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,6%).
Outras quedas relevantes ocorreram em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-9,4%), indústrias extrativas (-1,1%), bebidas (-3,6%), produtos de metal (-3,3%), outros equipamentos de transporte (-5,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,9%).
Na direção oposta, entre as oito atividades em alta, a de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,6%) exerceu o principal impacto positivo, com o terceiro aumento consecutivo, período em que acumulou crescimento de 6,3%.
<b>Comparação com abril de 2022</b>
De acordo com o IBGE, a queda de 2,7% na produção industrial em abril de 2023 ante abril de 2022 foi decorrente de recuos em 18 dos 25 ramos industriais investigados na Pesquisa Industrial Mensal.
Os principais impactos negativos partiram de produtos químicos (-12,2%), veículos automotores (-9,7%) e máquinas e equipamentos (-14,3%). Houve perdas relevantes também em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-15,7%), metalurgia (-5,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-12,2%), produtos de metal (-8,7%), produtos de minerais não metálicos (-9,6%), bebidas (-7,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-9,9%) e produtos de madeira (-15,9%).
Na direção oposta, entre as sete atividades em alta, as maiores contribuições positivas foram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,2%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (18,1%). Outros aumentos importantes foram assinalados por ramos de produtos alimentícios (2,0%), indústrias extrativas (1,4%) e outros equipamentos de transporte (19,2%).
<b>Difusão</b>
O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 44,6% em março para 38,4% em abril.