Política

PRODUTIVISMO – Educação voltada à profissionalização

Trabalho sobre o Produtivismo, desenvolvido pelo deputado federal Carlos Roberto (PSDB)


Produzir mais, melhor e mais barato:

o caminho para garantir o

desenvolvimento sustentável do Brasil.

 

 

Investir na educação de base é fundamental para o desenvolvimento do país. Mas também é necessário que disciplinas que incentivem o empreendedorismo e voltadas à formação e capacitação profissional sejam incluídas no currículo escolar já a partir dos primeiros anos do Ensino Fundamental.

 

O conceito pode ser tema de discussão nas salas de aula, como forma de incentivar crianças e adolescentes a perceber a necessidade de buscar, a partir do Ensino Médio, profissões voltadas ao desenvolvimento pessoal, familiar, da comunidade onde está inserido e do País. Em paralelo, o Produtivismo defende a promoção de Mutirões da Profissionalização, com o objetivo de incentivar a formação em curto espaço de tempo, em cursos profissionalizantes.

Em um primeiro momento, o Produtivismo defende a inclusão da disciplina “Empreendedorismo” na grade curricular dos últimos anos do Ensino Fundamental. Desta forma, os adolescentes, em um importante momento de formação de caráter e personalidade, terão contato direto com uma realidade de mercado, incentivando-os a – no futuro – como empregados ou autônomos a empreender dentro das atividades profissionais para as quais tenham vocação.

 

O poder público, em suas diferentes esferas (municipal, estadual e federal), precisa adotar como política de governo a ênfase à criação e expansão de cursos profissionalizantes (técnicos) tanto nas escolas públicas, como nas particulares. Neste sentido, há exemplos bastante interessantes no país, como no Estado de São Paulo, onde o Governo do Estado realiza o programa Vencer. Por meio de parcerias com instituições particulares de ensino, especializadas em ensino técnico, oferece vagas para alunos da rede pública em cursos técnicos nas mais diferentes áreas, sempre consonantes com as características e perfis profissionais das regiões onde estão inseridas.

 

Outro ótimo exemplo de método de ensino profissionalizante a ser implantado nas redes públicas é o oferecido pelo “Sistema S”, em São Paulo e em outros estados brasileiros. Patrocinadas pela indústria, as instituições de ensino oferecem educação gratuita e de qualidade a milhares de crianças nas unidades do Sesi (Serviço Social da Indústria), sempre com um caráter profissionalizante. Também o Senai (Serviço Nacional de Aprendizado Industrial) tem papel fundamental na educação técnica de qualidade, com a oferta de cursos sempre inseridos nas realidades regionais.

 

Ou seja, basta haver a concentração de esforços para que as escolas públicas passem a integrar a profissionalização em seus currículos, preparando adolescentes e jovens para o mercado de trabalho, de preferência, nas mesmas comunidades onde vivem. Desta forma, os setores produtivos terão mão-de-obra capacitada para ocupar as vagas oferecidas, sem a necessidade de se importar trabalhadores de outras cidades e regiões.

 

 

 

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