Produzir mais, melhor e mais barato:
o caminho para garantir o
desenvolvimento sustentável do Brasil.
Atualmente, os produtores brasileiros, sobretudo do setor primário da economia (produção através da exploração de recursos da natureza, como agricultura, mineração, pesca, pecuária, extrativismo vegetal e caça), encontram grandes dificuldades para escoar suas matérias-primas. Sem investimentos e uma política definida em infraestrutura viária, durante os períodos de safra, há sérios problemas para tirar a produção de seus locais de origem e entregá-la aos destinos finais (indústria de transformação, portos e aeroportos).
Não há rodovias suficientes nem em condições de atender a demanda Brasil afora. Junte-se a isso a ausência de prioridade para o transporte sobre trilhos, o que baratearia substancialmente o produto final. Também são poucos os casos em que a produção pode ser escoada via fluvial, mesmo diante do grande número de rios com boas condições de navegabilidade, que facilitariam o escoamento da produção.
Desta forma, o Produtivismo defende a imediata criação de uma Plano Nacional de Transportes, priorizando um sistema de interligação inteligente entre as áreas de produção no interior do país a portos e aeroportos, bem como a centros de beneficiamento de matéria-prima e industriais. Neste sentido, há que se pensar no Brasil como Federação, deixando de lado questões regionais, com o objetivo de que os projetos macro prevaleçam a fim de dar ao setor produtivo a garantia que ele pode realizar os investimentos necessários para ampliar a produção.
O Plano Nacional definiria o tipo de transporte mais adequado (por rodovias, ferrovias ou rios) para atender as necessidades de cada região e rota de escoamento. A partir de então, os investimentos seriam dirigidos especificamente para que os objetivos sejam alcançados no menor espaço de tempo possível, a fim de agilizar as soluções que atrapalham o setor produtivo.
Hoje, um agricultor, por exemplo, não consegue fazer um planejamento satisfatório para a próxima safra, já que – por problemas de escoamento – não consegue nem entregar sua produção atual. Há diversos exemplos Brasil afora de produtores rurais que estão deixando áreas ociosas sem plantio já que não têm condições de armazenar ou despachar suas produções.
Com uma Política Nacional de Transportes bem planejada e definida, o produtor terá condições de se concentrar em seus objetivos principais, investir na produção e dar sua contribuição para “produzir mais, melhor e mais barato”.