O avanço na fabricação de produtos alimentícios (8,3%), derivados do petróleo e biocombustíveis (7,5%), indústrias extrativas (5,3%) e veículos automotores (9,8%) impulsionou o crescimento de 5,0% na indústria brasileira em fevereiro de 2024 ante fevereiro de 2023, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 3.
Houve expansão em 20 dos 25 ramos industriais investigados em fevereiro de 2024 ante fevereiro de 2023. Houve contribuições positivas relevantes também dos ramos de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,1%), celulose, papel e produtos de papel (7,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (11,0%), bebidas (7,3%), produtos de borracha e de material plástico (5,8%), produtos de madeira (16,0%), produtos de minerais não metálicos (5,8%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (9,3%) e outros equipamentos de transporte (9,6%).
O IBGE frisou que fevereiro de 2024 teve 1 dia útil a mais do que igual mês do ano anterior.
Na direção oposta, entre as cinco atividades com redução na produção, a perda de 17,5% em produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-17,5%) exerceu a maior influência negativa. Outro impacto negativo relevante foi de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos, com queda de 8,3%.
O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 49,9% em janeiro para 57,7% em fevereiro, o maior da série histórica iniciada em janeiro de 2023, após a última reformulação da pesquisa, que acrescentou mais itens investigados, ressaltou André Macedo, gerente do IBGE.
"No índice de difusão, pela primeira vez na série histórica, a gente tem um número maior de produtos investigados no campo positivo", completou Macedo.