Ao completar uma semana de paralisação, os professores da rede municipal de ensino – em greve contra o que chamam de calote do prefeito Sebastião Almeida (PT) – se reúnem pela primeira vez com a Secretaria Municipal de Administração e Modernização, responsável pela regularização da situação dos servidores. O encontro só foi marcado após os profissionais ocuparem a sede do Fácil Guarulhos, na tarde de sexta-feira. Até então, a administração não havia aberto qualquer canal de conversação.
Os mais de 6 mil professores exigem que a Prefeitura pague gratificações, equiparações de salários e outros direitos, que estariam atrasados desde o início do ano. Segundo o advogado do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal de Guarulhos (Stap), Marcelo Mendes Pereira, a greve é legitima, uma vez que a categoria apresentou todos os pré-requisitos para o início do movimento e não foi procurada para um acordo.
Após a reunião com a Prefeitura pela manhã, os professores realizam uma nova assembleia no período da tarde. A nova concentração ocorre na Praça Getúlio Vargas, nesta segunda-feira (1º), às 15h, segundo informa o Stap.
