Cidades

Professores municipais se concentram no Centro

Depois de passarem pela Secretaria Municipal de Educação, cerca de 1,2 mil professores – segundo o Stap –  protestam nas ruas de Guarulhos contra o corte no pagamento  salarial. Os cortes foram fixados em decreto (33.226/2016) do prefeito Sebastião Almeida (PT), que a categoria chama de “pacote de maldades”.
 
Eles se concentraram às 9h no Paço Municipal (Bom Clima) e marcharam até a Secretaria de Educação (bairro Macedo) para cobrar o pagamento das verbas salariais.
 
Depois eles seguiram até a Câmara Municipal (rua João Gonçalves, 604, Centro), onde tratarão de duas reivindicações. Pedirão apoio contra o “pacote de maldades” e pressionarão os vereadores a pôr em pauta o projeto (PL 526/2016), que corta em 10% os salários de prefeito, secretários, adjuntos e comissionados, que são muitos.
 
 
O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Stap), Pedro Zanotti Filho, alerta: “Se até 18h o prefeito não nos atender, começa a greve. Primeiro pela Educação, podendo se estender a outros setores da Administração”.
 
 O Decreto 33.226 faz cortes amplos em direitos como evolução funcional, avaliação de desempenho, gratificação de mérito, pagamento da extensão de jornada e equiparação salarial entre professores PEI e PEB, que consta de acordo coletivo. O decreto também suspende concursos, congela promoções de aprovados, proíbe horas extras, veda licença-prêmio, entre outros. Pedro Zanotti denuncia: “Querem socializar o prejuízo e jogar a bomba no colo do funcionalismo”.

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