Cidades

Professores se manifestam no Aeroporto de Guarulhos

Na manhã desta quarta-feira (29) cerca de 200 professores estaduais em greve estiveram no saguão do Aeroporto Internacional de São Paulo em Cumbica para protestar. Os manifestantes distribuíram para passageiros e funcionários uma carta aberta à população em inglês e português explicando as condições precárias em que a educação do pais se encontra.
 
Além do saguão do aeroporto os professores seguiram rumo a rodovia Helio Smith onde permaneceram por cerca de 40 minutos. Lá eles entregaram algumas cartas a motoristas que passavam pelo sentido aeroporto, além de, seguir em passeata no sentido Dutra. 
 
Foram entregues cerca de 1.500 cartas. Os professores afirmam que continuaram em greve até que o governo atenda as exigências ou faça uma proposta abrindo uma discussão, para que possa ser feito um acordo.
 
Os professores estão em greve desde 16 de março e pedem a reabertura de salas, reajuste salarial, fim das salas superlotadas, entre outras melhorias na profissão. Segundo o diretor da subsede do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) regional Guarulhos, Ézio Expedito Ferreira, os professores aguardam propostas por parte do governo e se mantém em greve até que sejam atendidos. 
 
No dia 9 de abril, cerca de 300 manifestantes saíram da Praça Getulio Vargas em passeata até a Rodovia Presidente Dutra onde interromperam o trânsito por cerca de 10 minutos. 
 
 
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lamenta a insistência de uma única entidade em manter uma greve política e que, ainda com baixa adesão, prejudica pais e estudantes mesmo após a apresentação de pelo menos três propostas às suas lideranças: política salarial pelos próximos quatro anos com data base em 1º de julho e envio de leis à Assembleia Legislativa que inclui os professores temporários na rede de atendimento do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) e reduz de 200 para 40 dias o intervalo a partir do terceiro contrato destes docentes (duzentena).

 

A Pasta permanece reafirmando que a grande maioria dos professores têm mantido o compromisso com pais e alunos paulistas, fato comprovado com o registro de presença de 96% dos docentes em todo Estado na última semana.

 

Vale acrescentar que a Educação construiu uma política salarial que concedeu 45% de aumento nos últimos quatro anos, consolidou os mecanismos de promoção e este ano definiu o pagamento do maior bônus da história aos professores paulistas no valor de R$ 1 bilhão.

 

A Pasta se mantém aberta ao diálogo e rechaça qualquer ato de violência, como a depredação ocorrida na semana passada à sede da Secretaria, patrimônio tombado do Estado de São Paulo.

 

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