Política

Proguaru tem previsão orçamentária de R$ 119 milhões para 2016

O diretor-presidente da Proguaru disse que a previsão orçamentária da instituição para o próximo ano é de R$119 milhões. O dado foi apresentado em uma das audiências públicas que debatem a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016, nesta quarta-feira (25), no plenário da Câmara de Guarulhos. Os trabalhos foram comandados pelo vereador Dr. Laércio Sandes (PMN).
 
O diretor-presidente disse que o montante orçado para 2016 será empenhado em: varrição e limpeza urbana; manutenção do sistema viário urbano; manutenção do sistema de drenagem urbana; ampliação e modernização do sistema viário; ampliação e modernização do sistema de drenagem; e manutenção e conservação de unidades municipais. Ele também fez um panorama geral das obras que a Proguaru irá continuar no ano que vem.
 
Parlamentares que estavam presentes na audiência questionaram José Luiz Guimarães sobre a grande quantidade de buracos no asfalto da cidade. O diretor-presidente da Proguaru afirmou que houve uma queda no número de equipes que trabalham nessa área de 12 para apenas duas equipes.
 
José Luiz Guimarães destacou que, com problemas financeiros do Executivo, a Proguaru precisou fazer uma readequação de gastos em abril e a parte de tapa-buracos sofreu bastante com isso. “É uma situação temporária. Vamos readequar o número de pessoas e temos a expectativa de, até o final de janeiro, atingir 90% da demanda que a cidade precisa nessa área”, afirmou.
 
O diretor-presidente explicou ainda que os trabalhos ficaram prejudicados por conta da falta de pagamento aos fornecedores, acarretando na falta de maquinários e materiais para tapar os buracos da cidade. Por isso, alguns servidores foram realocados e agora voltarão a trabalhar nas equipes de tapa-buracos. “Gostaria de destacar o comprometimento dos funcionários mesmo com as adversidades de orçamento”.
 
Ele destacou que, para o próximo ano, R$ 8 milhões do orçamento serão destinados para tapa-buracos e descartou a ideia de recapeamento. “O recapeamento é uma solução ideal, mas é muito cara”, disse. Para ele, é necessário ter uma equipe para cada região da cidade, por volta de 13 ou 14 equipes, no serviço de tapa-buracos. “Você precisa ter material, equipamentos, ou seja, toda uma logística que acompanha o trabalho”.
 
José Luiz Guimarães falou ainda que a Proguaru não irá mais fazer a limpeza dos imóveis da Câmara de Guarulhos. De acordo com o diretor-presidente, o contrato venceu e a renovação não será possível porque a Proguaru não tem a certidão negativa de débitos. “Temos um parcelamento com a Receita Federal e acabamos atrasando o pagamento”, afirmou.

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