Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – o indicador oficial de inflação – em 2020. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 16, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 3,20% para 3,10%. Há um mês, estava em 3,22%. A projeção para o índice em 2021 passou de 3,75% para 3,65%. Quatro semanas atrás, estava em 3,75%.
O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% para ambos os casos.
A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%).
No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA subiu 0,25% em fevereiro, ante um aumento de 0,21% em janeiro.
A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 0,46%.
<b>Top 5</b>
No Focus desta segunda, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2020 passou de 3,16% para 3,01%.
Para 2021, a estimativa do Top 5 passou de 3,73% para 3,62%. Quatro semanas atrás, as expectativas estavam em 3,16% e 3,73%, respectivamente.
No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,50%, ante 3,50% de um mês atrás. A projeção para 2023 no Top 5 passou de 3,50% para 3,38%, ante 3,50% de quatro semanas antes.