Estadão

Projeção do Focus de alta do PIB de 2023 segue em 2,24%

O Boletim Focus divulgado nesta terça-feira, 25, trouxe estabilidade na projeção de crescimento econômico para este ano. A mediana para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 continuou em 2,24%, contra 2,18% há um mês. Considerando apenas as 64 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2023 variou de 2,24% para 2,23%.

Para 2024, o Relatório Focus também indicou manutenção na estimativa de crescimento do PIB, de 1,30%, ante 1,22% de um mês atrás. Considerando apenas as 63 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB de 2024, por sua vez, subiu de 1,20% para 1,30%.

Em relação a 2025, a mediana variou de 1,88% para 1,90%, ante 1,83% de quatro semanas antes. O boletim ainda trouxe a estimativa de crescimento para 2026, que avançou de 1,90% para 2,00%, contra 1,92% de um mês atrás.

Na semana passada, o Ministério da Fazenda aumentou sua projeção oficial para o PIB deste ano, de 1,9% para 2,5%. No Banco Central, a estimativa atual é de 2,0%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho.

O Boletim Focus mostrou alteração na estimativa para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2023. A mediana passou de 60,52% para 60,50%, ante 60,47% de um mês atrás.

Para o déficit primário em relação ao PIB este ano, a mediana seguiu em 1,00%, contra 1,01% um mês antes. O Ministério da Fazenda sustenta que deve entregar um resultado deficitário de 1,0% do PIB em 2023, ou menor. Já a estimativa para o déficit nominal este ano recuou de 7,64% para 7,45% do PIB, de 7,74% há um mês.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Para 2024, a estimativa para a dívida líquida também cedeu, de 64,00% para 63,95%. Há quatro semanas, a expectativa era menor, de 63,90% do PIB. Já o déficit primário esperado para 2024 se manteve em 0,80%, longe da meta prevista pelo governo de resultado neutro (0% do PIB). O déficit nominal projetado na Focus também permaneceu em 7,00% do PIB. Há um mês, os porcentuais já estavam nesse patamar.

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