O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 2º bimestre, divulgado nesta sexta-feira, 20, pelo Ministério da Economia, traz revisões em expectativas de receitas e nas projeções de gastos até o fim deste ano, na comparação com o relatório publicado em março. Pelo lado da arrecadação, apesar do lucro expressivo da Petrobras no primeiro trimestre do ano, a estimativa para as receitas com dividendos de estatais caiu R$ 3,2 bilhões, passando para R$ 36,0 bilhões.
Já as receitas previstas com concessões subiram R$ 1,4 bilhão, para R$ 17,8 bilhões.
O relatório também mostra que a projeção para arrecadação com royalties neste ano diminuiu R$ 5,5 bilhões, para R$ 129 bilhões.
A previsão de gastos com benefícios previdenciários em 2022 subiu R$ 10,6 bilhões, para R$ 788,7 bilhões.
A projeção para os pagamentos de pessoal e encargos sociais subiu R$ 2,8 bilhões, para R$ 341,3 bilhões.
O gasto previsto com subsídios e subvenções ficou R$ 4,6 bilhões maior, passando para R$ 23,0 bilhões.
Já os valores estimados para o pagamento de precatórios e sentenças judiciais caiu R$ 9,9 bilhões, para R$ 19,5 bilhões.