O Banco Central promoveu ajustes em suas projeções para o mercado de crédito em 2023. A instituição alterou, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o saldo total de crédito de alta de 7,6% para elevação de 7,7%.
Dentro do crédito total, a projeção do saldo de operações com pessoas físicas passou de alta de 8,4% para elevação de 9,9%. No caso das empresas, a expectativa foi de alta de 6,3% para 4,4%.
Já a projeção para o saldo de crédito livre – aquele que não utiliza recursos da poupança ou do BNDES – passou de alta de 7,1% para elevação de 6,3%. Dentro do crédito livre, a projeção para a expansão do crédito às pessoas físicas subiu de 8,0% para 9,0%. No caso das pessoas jurídicas, passou de elevação de 6,0% para avanço de 3,0%.
A projeção do BC para o saldo de crédito direcionado, que utiliza recursos da poupança e do BNDES, passou de alta de 8,3% para 9,6%. Dentro do crédito direcionado, a projeção do crescimento no saldo para as pessoas físicas aumentou de 9,0% para 11,0%. No caso das pessoas jurídicas, a projeção seguiu em 7,0%. As projeções anteriores constavam no relatório de março.
"As novas projeções do crescimento nominal do estoque de crédito para 2023, apesar de ligeiramente superiores às indicadas no relatório anterior, continuam indicando processo de desaceleração do crédito, especialmente no segmento livre, compatível com o ciclo de aperto monetário", avaliou o BC.