As mulheres que buscam abortos ou mesmo alguns serviços de saúde básicos, como cuidados pré-natais, contracepção e testes para saber se têm câncer, enfrentariam restrições e dificuldades para pagar parte de seu plano de saúde, de acordo com a proposta sobre o tema que tramita na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
A legislação, que acabaria com boa parte do sistema de saúde aprovado no governo do ex-presidente Barack Obama, foi aprovada por dois comitês da Câmara na quinta-feira. Os republicanos querem aprová-la logo, mesmo com a oposição unificada dos democratas, das críticas de alguns conservadores que acham que ela não vai longe o suficiente e também de vários grupos pela saúde que temem que milhões no país fiquem sem cobertura e benefícios. O presidente Donald Trump apoia a iniciativa.
A lei proibiria por um ano qualquer financiamento para o Planned Parenthood, um grande fornecedor de serviços de saúde para mulheres, restringiria o acesso ao aborto nos planos cobertos e reduziria serviços do sistema Medicaid, usado por muitas mulheres de baixa renda, entre outras mudanças.
As restrições ao aborto e os cortes em parte dos tratamentos para as mulheres poderiam gerar oposição entre algumas republicanas. Fonte: Associated Press.