A Sessão Ordinária desta quinta-feira (10) da Câmara de Guarulhos contava com 28 projetos na Ordem do Dia e 73 proposituras no Grande Expediente. Devido ao término do tempo regimental, apenas seis itens foram deliberados no Grande Expediente. O requerimento 3656/2015 de autoria do vereador Edilson Ceará (DEM) que solicita à Prefeitura de Guarulhos informações referentes à implantação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na região do Jardim Adriana foi uma das proposituras que mais renderam discussão.
Os parlamentares da oposição justificaram o voto fazendo várias críticas ao Governo: “várias regiões sofrem com a falta de postos de saúde”, afirmou o psdebista Romildo Santos.
A base saiu em defesa da atual administração, afirmando que muito tem sido feito pela cidade de Guarulhos: “nestes vários anos que a cidade é administrada pelo Partido dos Trabalhadores, mais de 50 milhões de pessoa já saíram da linha da pobreza”, ressaltou a vereadora Professora Endeide (PT).
Na Ordem do Dia os parlamentares aprovação em uma votação com pouca expressão o projeto de Lei 2109/2015, de autoria do Executivo, que cria na cidade o Programa Restaurante Escola Praça Gourmet, utilizando as dependências antigo prédio ocupado pela Câmara de Guarulhos, na Praça Getúlio Vargas, para a realização das atividades.
O PL também foi bastante explorado e serviu de motivo para que novas críticas à atual gestão fossem feitas: “votei contra este projeto porque, assim como nas unidades de saúde básica, o prédio que a Prefeitura quer utilizar não tem as condições físicas necessárias para o desempenho das atividades”, declarou o vereador Gilvan Passos (PSDB).
Samuel Vasconcelos (PT) argumentou que o prédio escolhido pela Prefeitura é ideal para o projeto: “da mesma forma que o imóvel abrigou o Legislativo, poderá abrigar o programa Restaurante Escola Praça Gourmet”.
Apenas uma inscrição foi realizada para a Tribuna Livre. A moradora Vilma Leite Oliveira demonstrou sua insegurança com a possibilidade de as escolas começarem a ensinar questões relacionadas a ideologia de gênero: “deixe que a educação da minha família cuido eu”, afirmou a moradora.
No Pequeno Expediente vários vereadores fizeram o uso da palavra. Geraldo Celestino (PSDB), usando um tom de voz bastante irritado, ressaltou que acha uma imprudência a Prefeitura de Guarulhos contratar uma empresa de telemarketing para fazer propaganda a respeito de um possível projeto de Lei de autoria do próprio Executivo que pretende instituir o Regime Jurídico Único (RJU) dos servidores da administração municipal: “o governo está gastando para convencer as pessoas de uma coisa que não existe”.
Gilvan Passos (PSDB) também se mostrou bastante insatisfeito com o fato de a Prefeitura não debater abertamente a minuta que trata do RJU: “é um processo que vai atingir todos os servidores e deve ser discutido de forma mais democrática”.
O vereador João Barbosa (PRB) aproveitou para afirmar que os cachorros que ficam soltos no terminal de ônibus do bairro Pimentas tem trazido medo à população: “recentemente uma criança foi mordida na cabeça por um cachorro. O setor de zoonoses da Prefeitura precisa tomar uma providência”.
