Com 14 votos contrários, o projeto, de autoria do vereador Lamé (PT do B), que proibia a comercialização de bebidas alcoólicas nas lojas de conveniência, bares e lanchonetes dos postos de gasolina no município, não foi deliberado na sessão de ontem.
"O projeto trata de salvar vidas, de proibir algo que tem causado grandes acidentes, não só na nossa cidade. É importante que se firme de uma vez por todas que no posto de gasolina, deve-se vender combustível", afirmou Lamé.
Outros parlamentares apoiavam a proposta. "Sabemos o que está por traz dessas tragédias no trânsito das grandes cidades. Agora cabe as autoridades competentes, resolverem esse problema", ressaltou Rômulo Ornellas.
Contudo, para a maioria dos vereadores a situação é diferente. "É uma bebida lícita no mundo todo e proibirmos a comercialização não é uma situação democrática", afirmou José Mário (PSDB).
O projeto foi arquivado, o que não agradou o autor. "A gente só não aceita isso quando é com alguém da nossa família, porém deveríamos prevenir para que isso não ocorresse mais. Beber é um problema de cada um, desde que não agrida a vida do outro", ressaltou Lamé.
