Alvo de contestação por conta da morte de um cachorro da raça Maltês háa pouco mais de dez dias, o Pet Shop Amigão, por meio de sua proprietária, Jéssica Geraldes, afirmou que seu estabelecimento reúne condições ideais para realizar o atendimento para animais em diversos serviços. Ela também julgou improcedente as informações relatadas pela tutora do animal e professora Silvana Ramires. Jéssica havia sido procurada pelo GuarulhosWeb, por meio do telefone do pet shop e também por seu celular, antes da primeira publicação, mas não atendeu às ligações nem tampouco retornou à reportagem. Apenas neste final de semana, enviou mensagem ao portal, alegando que não tinha tido a oportunidade de ser ouvida. A reportagem mais uma vez abriu espaço a ela.
"A Silvana (Ramires) extrapolou nas mentiras. Não sou uma pessoa sem coração como foi retratada. Não disse o que ela falou que eu supostamente disse. O cachorro dela estava no local desde sempre. Não estava escondido, (e) quem demorou horas para chegar ao local foi ela", defendeu-se a proprietária do Pet Shop Amigão, Jéssica Geraldes, em contato com a reportagem do GuarulhosWeb.
Jéssica ressaltou que o local de prestação de serviço está apto, inclusive com profissionais preparados para realizar os serviços relacionados ao tratamento de animais, porém, não revelou se o pet shop possui responsável técnico, conforme exigência do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), através do Decreto Estadual 40400 de 1995.
"Minha funcionária trabalha há mais de dez anos com isso. Ou seja, é capacitada pra isso", esclareceu a proprietária, que recebeu na última semana notificação da Prefeitura, via Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU) para regularização do estabelecimento comercial. De acordo com informações apuradas pelo GuarulhosWeb, o prazo se encerra no dia 20 do próximo mês.
As causas que levaram o cão da raça Maltês ao óbito estão sendo investigadas pela Delegacia do Meio Ambiente do município. O laudo está previsto para ser concluído em meado do próximo mês. Já o CRMV entende que compete a vigilância sanitária do município a expedição da licença de funcionamento. Quando da visita da fiscalização, seja rotina ou denúncia, sendo constatada qualquer irregularidade, será lavrado o Auto de Infração.
Confira as duas reportagens já publicadas sobre o assunto: