A carreta estacionada há mais de um mês na rua Doutor Delfim Moreira, próximo à saída 223 da rodovia Presidente Dutra, foi removida ontem pelos agentes da Secretaria de Trânsito e Transportes após nova reportagem publicada pelo HOJE, que apontou a falta de uma ação mais efetiva.
Leia aqui e aqui as reportagens que o HOJE publicou sobre o caso.
O proprietário do veículo, que carregava carcaças de automóveis antigos para venda, Alex Jesus Augusto, afirmou que vai acionar a Justiça para reaver seus veículos sem a necessidade de pagar multas. Ele acusa a STT de arbitrariedade.
Augusto afirma que, no mesmo dia em que foi publicada a reportagem do HOJE sobre o comércio dos veículos, agentes de trânsito guincharam e multaram dois carros dele. "Eu indaguei o chefe da operação, quanto a legalidade das multas e da remoção dos carros, pois na época não era proibido estacionar ali. Ele reconheceu que estavam errados", diz Augusto.
O comerciante disse ainda que, apesar de reconhecer a ilegalidade das ações, eles não quiseram tirar os dois carros do rebocador. "Falaram que se tirassem os carros do guincho iriaa ficar feio para eles", continuou.
Durante a ação de ontem, que removeu a carreta do local, que desde o início do mês ganhou placas de proibido estacionar, segundo o proprietário, também teria ocorrido má condução do procedimento. "Eu pedi o auto de infração, mas os agentes se recusaram a fornecer o documento", diz.
Augusto teria de pagar até ontem cerca de R$ 4.500,00 somadas as multas pelas apreensões e as diárias do local para onde foram levados os carros. "Como a cegonha e os carros estavam parados lá antes da proibição, creio que o certo seria a STT me notificar primeiro e não chegar multando, como aconteceu", acredita.
Desde que seus veículos foram apreendidos, há mais de um mês, Augusto busca uma solução junto à STT, mas diz que até agora não teve nenhum retorno. "Eles ficam nesse jogo de empurra e não resolvem nada. Enquanto isso o valor da multa aumenta. Parece que só querem dinheiro", finalizou.
Até o fechamento desta edição, mais uma vez a STT não respondeu à reportagem.