Política

Protegido por militantes, presidenciável Haddad caminha pela Dom Pedro II

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, esteve em Guarulhos na manhã desta quarta-feira, 19/09. Acompanhado de candidatos a deputado da coligação e da sua vice na chapa, Manuela D’ávila (PC do B), o ex-prefeito de São Paulo comemorou o resultado das últimas pesquisas, que o colocam em segundo lugar na disputa, e comentou sobre os planos econômicos anunciados pelo assessor do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), seu adversário que lidera as intenções de voto.
 
Haddad classificou como um "pequeno desastre" a proposta de Paulo Guedes, de unificar a alíquota do Imposto de Renda. "Vai fazer o pobre, que já paga mais imposto que o rico, pagar ainda mais", comentou. Haddad ainda prometeu não recriar a CPMF, como tentou a presidente cassada Dilma Rousseff. 
 
Cordão de seguranças
Militantes ajudaram a fazer a segurança do candidato do PT à Presidência em Guarulhos. Homens vestidos com uma camiseta do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários no Transporte de Passageiros, Urbano, Suburbano, Metropolitano, Intermunicipal e Cargas de Guarulhos (Sincoverg) fizeram um cordão humano em volta de Haddad e controlaram o acesso de eleitores ao presidenciável. Além disso, o petista conta com seguranças da Polícia Federal.
 
Ao caminhar por um trecho de apenas 300 metros da avenida Dom Pedro II, no centro, Haddad não entrou em lojas, acenou para eleitores e discursou em cima de um palco montado na rua cercado pelo cordão de seguranças.
 
Ao falar sobre a definição de um perfil para o Ministério da Fazenda, Haddad disse que a escolha precisa ser de um nome "pragmático", e não um "economista figurão". "O meu (perfil)", brincou, ao falar que a ideia original era que ele fosse ministro da Fazenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Às vezes os economistas, esses figurões, são muito sectários, acham que são donos da verdade. Quando você está no governo, tem que ter jogo de cintura, pragmatismo, flexibilidade para buscar a solução", afirmou.
 
 

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