O presidente da Câmara Eduardo Soltur (PSD) não gostou nem um pouco de saber que algumas pessoas estariam insinuando pelos corredores do Legislativo que sua licença médica prevista para iniciar na próxima quinta-feira, dia 13, tem a ver com o processo judicial que determina a demissão de 41 funcionários antigos da Casa, que tiveram seus cargos criados há mais de 30 anos considerados ilegais pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Responsabilidade
Soltur está com uma bateria de exames médicos pré-agendados há quase dois meses e não tem mais como adiá-los. De qualquer maneira, o presidente da Câmara garante que caso esteja ainda no período de licença quando algum oficial de justiça aparecer para notificá-lo, ele virá à Câmara imediatamente, pois não pretende fugir de seus compromissos e não deixará o ônus para ninguém. Desde que assumiu em 2009, Soltur nunca tirou uma licença sequer.
Oportunidade
Com a licença médica de Eduardo Soltur (PSD) o 1º suplente do partido, Rogério dos Santos, assumirá a vaga. Na semana passada os suplentes Serjão Inovação (PSL), Alemão do Transporte (PT), Carol Ribeiro (PSDB) e Cláudia Papotto (PDT) também assumiram. Desde o início desta legislatura em janeiro deste ano, dos 34 vereadores existentes, 19 suplentes já sentiram o gostinho de serem parlamentares no Legislativo guarulhense.
Sem corporativismo
Ontem, uma viatura da Secretaria de Transporte e Trânsito obrigou um veículo oficial da Prefeitura a sair de uma vaga proibida, onde estava estacionado em pleno anel viário, em frente a Secretaria de Administração, na pista sentido Dutra. Apesar da reclamação do motorista sem noção, que ficou bravo e ainda achava que estava com a razão, teve que sair. Detalhe: só mudou de pista e parou novamente em local proibido, desta vez no sentido Centro.
Repercussão
Com a saída de integrantes históricos do PCdoB, que não concordavam com o jeito do atual presidente Silvan conduzir o partido, muitos ficaram curiosos para saber como estão neste imbróglio Luíza Cordeiro e Eduardo Barreto. Dizem que a ex-vereadora tenta conciliar as partes e evitar os conflitos, mas não tem força para mudar o quadro. Já o atual vereador está bem distante das disputas partidárias e ainda não se deu conta da importância que é estar numa sigla equilibrada, coesa e organizada.