Após o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso divulgar nota nesta quinta-feira, 22, defendendo o voto "pró-democracia", o PSDB se posicionou nas redes sociais reafirmando apoio à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB).
"O PSDB tem candidata e vai lutar até o final para elegê-la: Simone Tebet, e a nossa senadora Mara Gabrilli. Representam o melhor caminho para o Brasil. Primeiro turno é para votar no melhor. Útil é votar em quem a gente confia", diz publicação do partido nas redes sociais.
Antes de FHC, na quarta-feira, 21, um dos autores do pedido de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior desistiu da terceira via e anunciou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no 1° turno.
O gesto de Reale, que foi ministro de Fernando Henrique Cardoso, se soma ao de outros quadros ligados ao PSDB, como o ex-ministro dos Direitos Humanos e da Justiça José Gregori, o ex-chanceler Aloysio Nunes Ferreira e o diretor geral da Fundação FHC, Sergio Fausto. Os apoios reforçam a estratégia de Lula de impulsionar o voto útil na reta final da campanha.
Miguel Reale Júnior, inclusive, gravou um vídeo em que pede voto no petista "para que o País não viva sobressaltos". O jurista também defende que com Lula não haverá mais "ameaça de golpe".
Nesta quinta-feira, o deputado federal Rui Falcão (PT-SP), coordenador da campanha de Lula afirmou que a nota do FCH seria uma "declaração de voto" no petista. "É uma declaração de voto em Lula. O voto é secreto, mas os compromissos assumidos estão plenamente contemplados no nosso programa de governo", disse.