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Publicidade Eletrônica On-Line

Desde o início do uso da internet, a opção de troca de mensagens pelo correio eletrônico vem crescendo. Os aparelhos de fax estão praticamente aposentados, pois quase toda a comunicação entre as empresas é feita pelos e-mails.


Muitas empresas usam este eficiente meio de comunicação para promoverem suas ações publicitárias e de marketing, sabendo que esta ferramenta, de baixíssimo custo, atinge o consumidor diretamente, um a um, e ainda permite interagir por meio de um clique, levando o potencial cliente a conhecer todos os detalhes do que lhe é oferecido.


É, por isso, que a cada dia recebemos também muitas mensagens indesejadas, que chamamos de spams, remetidos a milhões de destinatários e que acabam por encher nossas caixas de entrada ou lixeiras eletrônicas.


Mesmo com um bom sistema de filtros, gastamos um tempo precioso para selecionar as mensagens que efetivamente desejamos. Os destinatários têm o direito de não serem incomodados e à privacidade. Muitos e-mails indesejados coletam dados pessoais e baixam arquivos sem que o usuário perceba, além de muitas vezes tratar-se de mensagens ilícitas ou falsas.


Diferente das correspondências impressas onde há um custo para o emissor, no spam o custo é do receptor e do provedor de internet que disponibiliza o meio de transmissão e de armazenamento da mensagem eletrônica. Quanto maior a quantidade de mensagens, maior necessidade de equipamentos e da capacidade de banda.


A regulamentação para esta forma de comunicação não existe no Brasil. Na Europa alguns países adotam o sistema de opt in, que consiste em um banco de dados com a expressa autorização de quem deseja receber as mensagens publicitárias. Há ainda o sistema opt out em que a empresa envia mensagens sempre que o receptor não se oponha expressamente. Neste caso a mensagem sempre cita ao final a forma de bloquear novos recebimentos no futuro, formando uma lista de exclusão.


As empresas preocupadas com suas campanhas publicitárias eletrônicas devem estudar como melhor de atingir seus potenciais clientes, sem incomodá-los com uma avalanche de e-mails inúteis. A tecnologia ajuda cada dia mais a conhecer bem os clientes, armazenando informações quanto aos seus hábitos de consumo, preferências, renda, desde que autorizados. Muitas empresas tem aperfeiçoado estes procedimentos visando formar bases de dados inteligentes para ofertar produtos e serviços que são efetivamente desejados pelos consumidores, e sem qualquer spam!


 


Wilson Lourenço 


Vice-Presidente da RA-3 da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp)

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