Estadão

Putin diz a Scholz diz que haverá negociações com a Ucrânia no fim de semana

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, conversou por telefone nesta sexta-feira (4) com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, informa o governo alemão em comunicado. Na conversa de uma hora, Scholz expressou sua "profunda preocupação" com a Ucrânia e pediu o fim imediato dos combates no país, bem como a permissão para o acesso humanitário em áreas de confronto.

Putin, por sua vez, informou que Rússia e Ucrânia agendaram uma terceira rodada de negociações para este fim de semana. Além disso, a dupla de líderes concordou em manter novas conversas no futuro próximo, diz a nota oficial.

<b>OMC</b>

Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) suspenderam a participação da Rússia no Grupo Coordenado de Países Desenvolvidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) nesta sexta-feira. A decisão foi informada por carta ao presidente do conselho geral da OMC, Didier Chambovey.

A medida foi acatada como resposta à "agressão não provocada e injustificada" da Rússia à Ucrânia na última semana, escreveram os representantes permanentes dos EUA, David Bisbee, e da UE, Hiddo Houben, na OMC. Os membros do grupo acreditam que a participação da Rússia não é mais apropriadas em suas atividades.

Os EUA e a UE condenaram as ações da Federação Russa e as consideraram como não provocadas. "Premeditar um ataque a um Estado democrático é uma notória violação da lei internacional, da carta das Nações Unidas e de princípios fundamentais da paz e segurança internacional".

Na quinta-feira, dia 3, o Canadá também revogou o status de Rússia e Belarus como nações comerciais mais favorecidas, oferecido a membros da OMC.

<b>Banco europeu aprova ajuda</b>

O conselho do Banco Europeu de Investimentos (EIB, na sigla em inglês) aprovou por unanimidade a condenação ao ataque "brutal e ilegal" da Rússia sobre a Ucrânia e também uma ajuda financeira imediata de 668 milhões de euros aos ucranianos, informa o órgão em nota. O EIB é o banco de investimentos da União Europeia. A entidade afirma que a ajuda financeira e técnica para a Ucrânia – e a países vizinhos a ela que são da UE – apoiará a resposta ao quadro, diante também do grande fluxo de refugiados.

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