Os gastos das famílias com transportes passaram de uma elevação de 2,62% em outubro para 3,35% em novembro, um impacto de 0,72 ponto porcentual sobre a taxa de 0,95% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no último mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A principal pressão partiu da gasolina, com alta de 7,38% em novembro, o maior impacto individual no índice do mês, de 0,46 ponto porcentual (p.p.).
Nos últimos 12 meses, a gasolina ficou 50,78% mais cara.
Em novembro, houve altas também nos preços do etanol (10,53%), óleo diesel (7,48%) e gás veicular (4,30%).
Os automóveis novos subiram 2,36%, enquanto os automóveis usados aumentaram 2,38%, e as motocicletas, 1,29%.
As passagens aéreas recuaram 6,12%, após as altas de 28,19% em setembro e 33,86% em outubro.
O ônibus urbano diminuiu 0,05%, em decorrência da redução de 12,50% nos preços das passagens em Rio Branco desde 27 de outubro.
Entre os cinco principais impactos sobre o IPCA de novembro, quatro são do grupo Transportes: gasolina (0,46 p.p.), etanol (0,10 p.p.), automóvel novo (0,07 p.p.), energia elétrica (0,06 p.p.) e automóvel usado (0,05 p.p.).