O Brasil não será mais o mesmo depois de 2014, tantas são as obras e investimentos públicos e privados já anunciados para o país. Se todos, ou a maioria deles, forem viabilizados, haverá muito mais ofertas de transportes, de vias, de infraestrutura como um todo, além de novos e importantes empregos, gerados tanto durante o período de obras, como em seguida, quando tudo já estiver funcionando.
A lista não é pequena. Mais perto daqui, destaque para o trecho Norte do Rodoanel Mário Covas que, naquele ano, não só deve estar concluído mas também interligado ao Leste, cujas obras estão prometidas para ter início muito em breve. Ainda em Guarulhos, há o compromisso do governo estadual de entregar o Trem de Guarulhos, entre o Aeroporto e a estação Brás do Metrô até a Copa do Mundo.
Nesse período também já deve estar pronta a ligação do Aeroporto até a avenida Jacu Pêssego, na zona leste de São Paulo, esta com recursos da Prefeitura e do governo federal, o que permitirá acesso direto a Arena do Corinthians, o famoso Itaquerão, que começa a ser erguido naquela região da Capital. Esta, inclusive, é uma das obras mais esperadas e, ao redor da qual giram todas as demais. Simples. Se o estádio ficar pronto para a abertura da Copa, como se espera, todos os demais investimentos ganham força. Sem isso, corre-se o risco de ocorrer um amolecimento tanto do poder público como da própria iniciativa privada, sempre importante na viabilzação de tantos projetos.
Fugindo um pouco do tema Copa do Mundo, mas outra promessa para 2014, foi feita na última segunda-feira, pelo grupo brasileiro comandado pelo empresário Sérgio Habib, responsável pela operação da chinesa Jac Motors no Brasil. Em entrevista à imprensa, garantiu que naquele ano já estará produzindo automóveis no país. O local ainda está indefinido e só será anunciado daqui a três ou quatro meses. Há grandes chances de ser no estado de São Paulo, juntando-se a outra marca chinesa, a Chery que vai construir a fábrica em Jacareí.
Ou seja, com tudo isso viabilizado, o Brasil realmente será outro a partir de 2014. Porém, para que tudo se torne realidade ainda depende de uma conjunção de fatores, que passam necessariamente por muita vontade política.
