Os juros futuros de curto e médio prazos fecharam em leve baixa, alguns deles nas mínimas do dia, e os longos encerraram estáveis, influenciados pela aceleração da queda do dólar ante o real no meio da tarde. Numa quinta-feira, 13, sem destaques no noticiário e de agenda fraca de indicadores, o câmbio serviu de parâmetro para as taxas futuras ao longo de toda a sessão, que, contudo, teve liquidez abaixo do padrão.
Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 tinha taxa de 11,97% (mínima), de 12,00% no ajuste de terça-feira, com 147.450 contratos. A taxa do DI janeiro de 2019 (97.615 contratos) caiu de 11,38% para 11,35% (mínima). O DI janeiro de 2021 (112.6320 contratos) encerrou estável em 11,27%.
As taxas estiveram pressionadas para cima ao longo da manhã, em linha com o avanço do dólar e também em função do leilão de 10 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN) ofertadas pela instituição, lote colocado quase integralmente (9,05 milhões de LTN vendidas), no final da manhã. O leilão costuma afetar os DIs por causa das operações de proteção contra o risco dos papéis realizadas pelos investidores no mercado futuro.
No começo da tarde, o dólar inverteu a alta e passou a cair, levando os juros a zerarem a alta e ficarem de lado, também depois que o mercado absorveu o leilão. Na última meia hora da sessão regular, a moeda começou a renovar mínimas, se firmando abaixo de R$ 3,18. Os principais contratos de juros acompanharam e também bateram mínimas, mas sem se afastar muito dos ajustes. O movimento foi atribuído à melhora do humor nos mercados externos, onde o dólar diminuiu o avanço ante moedas de países emergentes e, em Nova York, as bolsas reduziram as perdas.