A equipe masculina de ginástica artística do Brasil fez bonito no Mundial ao garantir uma inédita classificação para os Jogos Olímpicos do ano que vem. Na final, no entanto, os brasileiros não conseguiram ir além e deixaram a competição em Glasgow, na Escócia, somente com a oitava colocação obtida na final desta quarta-feira.
Diego Hypolito, Arthur Zanetti, Arthur Nory, Caio Souza, Francisco Barretto e Lucas Bitencourt terminaram com 259.577, pouco atrás da Coreia do Sul, sétima colocada, com 260.035. O ouro ficou com o Japão, que marcou 270.818, seguido da Grã-Bretanha, prata com 270.345, e da China, bronze com 269.959.
“O principal objetivo da seleção masculina, que a gente focou muito tempo atrás, desde o ano passado, era conseguir essa vaga olímpica. Fizemos nosso papel na qualificação e conseguimos a vaga. Foi uma competição boa, a gente tentou curtir ao máximo, porque essa é uma competição maravilhosa”, disse Zanetti.
Se a histórica vaga olímpica era o objetivo e foi alcançada, o time brasileiro deixa o Mundial sabendo que poderia ter ido além, mas acabou errando muito na final. O País sofreu com as quedas. Foram três, com Caio Souza na paralelas e Francisco Barretto na barra fixa e no cavalo com alças.
O Brasil acabou não conseguindo melhorar o resultado do ano passado, em Nanning, quando terminou em sexto, mas teve uma boa notícia em Diego Hypolito. Promovido a titular às pressas, ele cravou a marca de 15.233 no solo, a sexta melhor entre os 24 competidores no aparelho.
Quem também se destacou, mas já era esperado, foi Arthur Zanetti. O atual campeão olímpico nas argolas teve a melhor nota entre os competidores brasileiros: 15.533. Foi também a terceira melhor pontuação entre os 24 atletas no aparelho, atrás apenas de dois chineses.
O Mundial de Glasgow terá sequência nesta quinta-feira, com a disputa da final do individual geral entre as mulheres. O Brasil será representado por duas atletas: Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva, que fazem bonito em sua primeira participação na competição e se classificaram para a decisão, respectivamente, em 11.º e 14.º.