O presidente da República, Jair Bolsonaro, comemorou nesta segunda-feira, 22, o resultado da arrecadação de impostos e contribuições federais no mês de fevereiro anunciado no período da tarde. O resultado de R$ 127,747 bilhões foi o melhor para o mês desde 2000. Em evento no Palácio do Planalto, Bolsonaro listou resultados e ações do seu governo e afirmou que "se não fosse a pandemia estaríamos voando".
"Saiu agora há pouco a arrecadação de fevereiro, R$127, um recorde da série (da Receita Federal) desde o ano 2000 para o mês de fevereiro, quem podia esperar isso?", indagou Bolsonaro em evento do governo nesta segunda para a assinatura de atos. "E esse valor é 4% acima da inflação, levando-se em conta fevereiro de 2020", acrescentou.
Além da arrecadação, Bolsonaro destacou o pagamento do auxílio emergencial, a criação de novos empregos formais e a alta no índice de atividade de acordo com o Banco Central.
Em meio a elogios à gestão do ministro Paulo Guedes, da Economia, Bolsonaro também comentou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre do ano passado, que cresceu 3,2% em relação ao anterior mas caiu, na média de 2020, 4,1% ante 2019. Foi o terceiro pior resultado da história para o período.
"Uns dizem que nosso PIB não foi muito bem o ano passado, o nosso PIB, sim, encolheu 4,1%, menos do que nós apenas China, Estados Unidos e Coreia do Sul, o resto todos os países, encolheram mais do que nós, entre eles Inglaterra, França e Itália", declarou Bolsonaro.
O presidente justificou que a economia "vai mal" em nível global. "Todos os demais países a economia vai indo mal, apesar da pandemia. Se não fosse a pandemia, estaríamos voando. Mas o Brasil tem feito a sua parte, tendo à frente o nosso ministro Paulo Guedes", completou.
Em sua fala, Bolsonaro também voltou a reiterar seu posicionamento contrário à política de isolamento e seus efeitos na economia, em especial, no emprego.
No evento desta segunda-feira, o presidente assinou decreto que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O chefe do Executivo também sancionou projeto de lei em prol de portadores de visão monocular (cegueira de um dos olhos). O texto classifica a visão monocular como deficiência para todos os efeitos legais.