À medida que startups de diferentes setores no País se popularizaram, uma antiga área parece atrair os investidores: o segmento jurídico. Empreendedores e startups que se encaixam nesse campo podem se inscrever na chamada pública lançada pela Associação dos Advogados de São Paulo (AASP). O projeto pioneiro tem como objetivo montar soluções inovadoras que otimizem o cotidiano de advogados e advogadas.
Os perfis das empresas selecionadas vão ser distribuídos em três categorias: ferramentas de gestão, construção da comunidade, além de capacitação e desenvolvimento profissional. Todas devem trazer recursos capazes de facilitar os desafios dos profissionais da área, entre eles, os serviços na jurisprudência e jurimetria. Aptidão para desenvolver um programa que crie conexão entre a equipe também é uma meta do projeto. O público da pós-graduação vai ser o ponto central do projeto para discutir as linguagens da educação.
O processo seletivo é voltado, principalmente, a startups em fases de desenvolvimento que estejam focadas em ferramentas de gerenciamento. "Agora a nossa ideia é termos realmente dentro de casa um espaço para um efetivo desenvolvimento dessas startups voltadas para produtos que facilitem o exercício da advocacia", destaca o presidente da AASP, Mário Costa.
A incubadora vai funcionar na sede da associação. Segundo o presidente, as equipes terão um andar exclusivo para trabalhar. A fase de seleção vai ser dividida em quatro etapas no formato virtual. Após o resultado, a previsão para o início do projeto é abril. "Queremos facilitar o exercício da advocacia", afirma Mário.
O presidente da AASP anuncia que a associação planeja utilizar a incubadora para investir no desenvolvimento das empresas do meio jurídico. "A gente está confiando como um diferencial até para que essas startups possam ser bem sucedidas no futuro", oferta.
As informações da chamada pública vão estar disponíveis no site da AASP.