Antônio César da Costa e Silva, assessor da diretoria da Sabesp, afirmou que o reajuste das tarifas da empresa, de 6,5%, que entra em vigor no dia 27 de dezembro, não é um aumento e sim um realinhamento de preços, necessário para cobrir custos.
“Nossos custos estão subindo. Se não temos um reajuste, não conseguimos fazer frente aos desafios que estão colocados”, afirmou, destacando o aumento enfrentado pela companhia nos custos da energia elétrica, da telefonia e de insumos.
Após sua participação em um seminário para discutir a escassez hídrica, Costa e Silva disse a jornalistas que a Sabesp não trabalha com a previsão de utilizar o terceiro volume morto do Sistema Cantareira, que nesta terça-feira opera com 8,5% de sua capacidade. Segundo ele, as medidas já tomadas pela empresa são equivalentes a um rodízio de dois dias com água e sete dias sem.
Executivos da Sabesp presentes no seminário afirmaram que a companhia espera que já em dezembro os níveis dos reservatórios voltem a subir.