O dólar inicia a semana curta, de feriadão com a virada de ano, em linha com o exterior e, portanto, em queda. A depreciação da moeda americana ante as pares internacionais do real acontece em meio a um cenário positivo, gerado pelo novo pacote fiscal americano, assinado ontem à noite pelo presidente Donald Trump, e do acordo entre Reino Unido e União Europeia no contexto do Brexit.
Ao contrário do dólar futuro, a moeda à vista teve negociação no dia 24, num dia marcado por liquidez fraca e depreciação da divisa americana. Assim, as duas cotações atuaram com ritmos diferentes neste início de sessão.
Às 9h17, o futuro renovava mínima a R$ 5,1670 em queda de 0,95%, e o spot tinha mínima em queda de 0,21% aos R$ 5,1689, depois de alternar variações negativas e positivas.
Na máxima, o spot foi a R$ 5,1889 em alta de 0,17%. Perto do horário acima, o dólar casado, que mede a diferença das cotações do dólar balcão e do dólar futuro, operava em queda, um indicativo da maior demanda por moeda à vista, algo esperado para o fim do ano.
A volta do feriadão acontece em meio ao debate sobre o impacto na atividade brasileira do atraso brasileiro na vacinação da população contra a covid-19, num momento de aumento de contaminações.
Em relatório a clientes, analistas da LCA Consultores afirmam que a notícia de uma "elevada eficácia da vacina da Astrazeneca é importante para o Brasil, pois essa é a principal aposta do Ministério da Saúde para o seu plano de imunização".
Ontem, foi divulgado que o vice-presidente Hamilton Mourão está infectado com a covid-19. O comunicado diz que Mourão "permanecerá em isolamento na residência oficial do Jaburu".
O Relatório de Mercado Focus de hoje trouxe que a projeção para o dólar no fim de 2020 passou de R$ 5,15 para R$ 5,14. Para o fim de 2021, permaneceu em R$ 5,00.