Rebeldes sírios acusam o governo de lançar gás tóxico em civis no sudoeste de Alepo nesta terça-feira. No entanto, a versão do governo é que os próprios rebeldes estão usando armas químicas.
Fontes ligadas aos insurgentes enviaram um vídeo de pessoas recebendo tratamento médico, dizendo que elas estavam entre as vítimas do ataque com gás, mas as imagens não foram conclusivas. As acusações de ambos os lados aconteceram em meio a um ataque a bomba em Alepo que deixou mais de 20 mortos.
Na cidade de Saraqib, na província de Idlib, médicos e socorristas relataram dezenas de pacientes com dificuldade de respiração. De acordo com eles, os sintomas eram típicos de um ataque com gás cloro.
O neurologista Ibrahim al-Assad disse ter tratado 16 dos 29 casos que foram trazidos ao seu hospital na segunda-feira à noite, a maioria mulheres e crianças. Um idoso precisou de cuidados emergenciais, mas a maioria dos pacientes tinha dificuldade para respirar e olhos vermelhos.
De acordo com al-Assad, os primeiros pacientes que chegaram disseram ter sentido o cheiro do gás no local da explosão. Rebeldes e ativistas já reportaram ataques com gás cloro na cidade antes, mas a falta de laboratórios químicos impede que haja uma comprovação.
A imprensa estatal síria reportou que cinco pessoas morreram e outras oito mostraram dificuldade de respirar após granadas com gases tóxicos serem lançadas por rebeldes. Fonte: Associated Press.