As duas matérias relacionadas aos problemas no atendimento no Hospital Padre Bento e que foram publicadas pelo Guarulhos HOJE ontem e anteontem promoveram inúmeras ligações e emails de cidadãos querendo falar sobre as experiências negativas que tiveram no hospital. No fim da tarde de ontem, indignado, o leitor Pedro Tavares entrou em contato com a redação do jornal, indignado, pois a esposa dele, Lucineide Maria da Silva Ramos, de 40 anos, chegou ao hospital por volta das 10h45 de ontem e até as 17h00 ainda não havia sido atendida por nenhum médico. "É um absurdo. Aliás já deixou de ser um absurdo esse hospital (Padre Bento)", desabafou.
Segundo Tavares, a esposa dele foi ao hospital com dores no corpo e sintomas de gripe. " É uma coisa simples. É uma consulta simples. Ela chegou no hospital com febre, muita sinosite e dores na testa. São mais de seis horas esperando e nada", acrescentou.
Na última segunda-feira, a reportagem ouviu a diretora do Hospital Padre Bento Madalena Bazzo, sobre a demora no atual atendimento no pronto socorro do hospital. Segundo Madalena, não existe falta de médicos na emergência e urgência. "O problema são os casos de baixa demanda, onde a espera pelo atendimento demora em média de quatro a cinco horas", revelou. "Até seis horas é um tempo razoável para um paciente esperar", afirmou.
A reportagem tentou entrar em contato com o hospital no fim da tarde de ontem e também com a Secretaria Estadual da Saúde para saber se o pronto socorro do Padre Bento estava com algum problema que justificasse as mais de seis horas de espera por uma consulta, ou se houve um aumento expressivo nos casos de urgência ou emergência do local, que explicasse a demora no atendimento. Até o fechamento desta edição não havíamos conseguidos contato nem com o hospital e, os telefones da assessoria encontravam-se ocupados.
