Em fase de recuperação de uma distensão ligamentar no joelho direito, Bastian Schweinsteiger treinou normalmente nesta quarta-feira com a seleção alemã e aumentou as suas chances de ser confirmado como titular no duelo contra a França, nesta quinta, às 16 horas (de Brasília), em Marselha, pela semifinal da Eurocopa.
O volante vem de uma temporada atrapalhada por duas graves lesões no joelho direito, que voltou a receber uma pancada no confronto diante da Itália, no último sábado, pelas quartas de final da competição continental. O problema colocou o jogador como dúvida para a partida decisiva diante dos franceses, mas agora a tendência é a de que tenha sua escalação confirmada pelo técnico Joachim Löw.
A presença de Schweinsteiger no jogo diante dos donos da casa é importante para a Alemanha também pelo fato de que a equipe já não poderá contar o meia Sami Khedira e o atacante Mario Gómez, ambos lesionados, sendo que o último deles já não poderá mais atuar nesta edição da Eurocopa. Para completar, a equipe não poderá contar com o zagueiro Mats Hummels, que cumprirá suspensão pelo segundo cartão amarelo.
Na manhã desta quarta, Schweinsteiger não mostrou sinal de dores no joelho na atividade que foi acompanhada de perto pelo médico da seleção alemã, Hans-Wilhelm Müller Wohlfahrt. O jogador do Manchester United, de 31 anos, é o substituto imediato de Khedira e assim deverá ser uma das novidades na escalação titular alemã.
Caso Schweinsteiger não seja confirmado como titular, Emre Can, do Liverpool, ou Julian Weigl, do Borussia Dortmund, entrarão na equipe alemã, que também deverá ter como novidade em sua escalação o defensor Benedikt Höwedes. Ele voltou a treinar com os seus companheiros nesta quarta depois de ter realizado um trabalho em separado na última terça e assim deve ser o substituto do suspenso Hummels nesta quinta.
A Alemanha chegou às semifinais após eliminar a Itália nos pênaltis no último sábado, quando as duas seleções empataram por 1 a 1 no tempo normal e depois por 0 a 0 na prorrogação. Tricampeões europeus e atuais campeões mundiais, os alemães lutam para encerrar um jejum de 20 anos sem taças da Eurocopa, após a conquista de 1996. Antes disso, a seleção do país também faturou o troféu continental em 1972 e 1980.