O presidente reeleito do Palmeiras, Paulo Nobre, concedeu entrevista pouco depois do anúncio oficial de sua vitória sobre o oposicionista Wlademir Pescarmona, neste sábado, garantindo que seu segundo mandato será bem diferente do que foi o primeiro e assegurando que nunca teve preocupação com a possibilidade de perder a disputa eleitoral.
“Estou emocionado com esta eleição, é um dia histórico na vida da Sociedade Esportiva Palmeiras, fui o último presidente eleito pelo Conselho e o primeiro eleito pelo sócio em uma eleição direto, isto é um motivo de muito, muito orgulho. Sinceramente, não tive preocupação de perder a eleição. Claro que você tem que trabalhar incessantemente, o tempo todo, com muito respeito ao adversário, levando suas ideias ao seu público-alvo, que é o sócio, mas tinha confiança na sensibilidade do eleitor e na confiança no nosso trabalho. Eu teria ficado realmente muito surpreso se tivesse perdido a eleição hoje”, disse o dirigente, que falou na Academia de Futebol, no intervalo da partida entre Palmeiras e Internacional.
Embora a situação seja preocupante, o dirigente assegura que o Palmeiras não será rebaixado. “O Palmeiras não vai cair, então independentemente do jogo de hoje ou do fim de semana, o Palmeiras não vai cair. Temos de fazer um trabalho que possa possibilitar a Sociedade Esportiva Palmeiras estar sempre forte, sempre competitiva, não pode ser coadjuvante, tem que ser sempre protagonista nos campeonatos que participa”, explicou.
Sobre o futuro, deixou claro que o time terá mudanças e, embora a situação não pareça tão confortável assim, o dirigente garante que o Palmeiras no ano que vem terá um time que disputará títulos. Entretanto, mantém o discurso de que não fará loucuras para contratar jogadores.
“O futebol do Palmeiras tem que ser sempre competitivo, o que aconteceu neste ano é óbvio estava completamente fora de qualquer plano, o que o torcedor pode esperar é um time competitivo e para disputar títulos nos campeonatos que participar, mas da mesma forma eu tenho um estilo de responsabilidade e não vou ficar comprometendo as finanças futuras do clube, porque tenho um respeito aos futuros gestores da Sociedade Esportiva Palmeiras, mas não significa que não possamos ter um time competitivo para disputar títulos no ano que vem”, assegurou o presidente, que começa um novo mandato no dia 15 de dezembro.
Apesar do discurso, Nobre nega que seja a política do “bom e barato”. “No futebol nada é barato, isto posso garantir a você. Vamos montar um time para conseguir disputar títulos”, completou.